MC Trans e MC Xuxu, as mulheres trans pioneiras na música e no funk, escolheram o Mês do Orgulho LGBTQIA+ para movimentar a zona oeste da capital paulista com muita música, diversão e conscientização.
A gravação acontece com o mote: “além da militância, vai ter trans sim!”. O clipe é um ato de protesto e um convite a reflexão.
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“O Brasil sempre foi um país em que sofremos muitas violências e transfobia no começo de nossas carreiras, mas o mundo está mudando e a quebrada também está mudando. Por isso, é uma quebra de tabu absurda a gente gravar dentro da favela e o melhor de tudo: sendo apoiadas por todos da quebrada. Gravamos no Clube da Dz7, baile mais famoso do país no Paraisópolis.
Trouxemos Paulette Pink e Marcinha do Corinto, artistas que vivenciaram a ditadura militar no Brasil e têm mais de 50 anos de idade”, destaca a funkeira emocionada com este marco para a comunidade e para a sua carreira.
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“A presença delas abrirá muitas portas para nós, ter essas mulheres no elenco foi surreal. Isso sem falar de todos os parceiros, apoiadores, modelos, a equipe que está maravilhosa. Este clipe promete! Investimento não faltou! Vamos entregar música, vamos entregar beleza, vamos entregar arte, vamos entregar sobrevivência, vamos entregar tudo”, acrescenta Mc Trans.
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As cenas mais picantes foram gravadas no motel Swing Motel, do qual MC Trans é parceira e cliente há anos.
“Essas cenas vão causar na internet”, promete a também apresentadora que tem tido destaque pelo trabalho social promovido por meio de sua arte.
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