A atriz Luísa Locher teve sua estreia como diretora no curta-metragem “SOLOS”, uma produção realizada em São Paulo pela produtora de audiovisual Valence Filmes, e que será disponibilizada em breve. A artista – que também integra o elenco – e a equipe estão em período de pós-produção do projeto, que foi gravado em dezembro de 2024. Luísa agora conta como foi dirigir, pela primeira vez, a produção independente e conciliar com a atuação.
A obra, que é uma produção Valence Filmes, narra a história de quatro amigos que se reúnem em uma noite, mas o clima leve logo dá lugar a revelações que os levam a confrontar suas inseguranças e fragilidades, refletindo sobre o significado de suas conexões. Entre momentos de solitude e apoio mútuo, eles descobrem que, enquanto a amizade é um refúgio, valorizar a solidão é crucial para entender a si mesmos.
Além de diretora, Luísa também dá vida a Marina, uma adolescente que acabou de sair do ensino médio e viu a vida virar completamente do avesso quando perde os pais, evento que molda profundamente quem ela é hoje.
A atriz conta sobre como foi conciliar a atuação com a direção do projeto: “Foi um grande desafio, porque são duas funções muito importantes e que demandam presença total. Durante as cenas em que eu estava atuando, contei com uma pessoa de confiança que assumia meu lugar na direção, seguindo todas as diretrizes. Para isso, tive um trabalho intenso na pré-produção, organizando cada detalhe para que, no set, tudo acontecesse da forma mais fluida e orgânica possível. Foi cansativo, mas extremamente gratificante,” relata.
Por nunca ter dirigido um filme antes, Luísa confessa que assumir essa responsabilidade foi “ao mesmo tempo, desafiador e transformador”, lembra. “Tivemos apenas uma semana de pré-produção, o que exigiu muito planejamento e foco. Dirigir vai muito além de “fazer o filme acontecer”: é garantir que a narrativa esteja coesa, acompanhar de perto as atuações, trabalhar lado a lado com a direção de fotografia para construir a estética desejada, alinhar intenções com a equipe de arte, cuidar do clima emocional e da energia do set como um todo. O diretor é a pessoa que guia a visão criativa do projeto e, ao mesmo tempo, precisa estar disponível para escutar e orquestrar todas as áreas envolvidas”, afirma.
Luísa também relembra os desafios das gravações do curta, que está em fase de pós-produção, “tivemos apenas dois dias de filmagem e precisávamos fazer tudo acontecer dentro desse prazo. Isso exige um nível alto de planejamento, foco e agilidade de toda a equipe”, declara. “Reconheço que ter tido uma pré-produção bem estruturada foi fundamental para que esses desafios pudessem ser minimizados. Durante a pré, alinhamos cada detalhe e isso nos deu uma base muito sólida, permitindo que o set fluísse com mais tranquilidade, mesmo diante dos imprevistos que sempre aparecem”, aponta.
“No fim, esses desafios só reforçaram o quanto o trabalho em equipe é essencial no audiovisual. Nada se faz sozinho.”, confidencia.
A artista diz que, para ela, estrear esse trabalho é também um marco pessoal. “É meu primeiro projeto como diretora, e ver isso se concretizando me dá uma sensação de realização muito profunda. Mal posso esperar para ver até onde essa história vai nos levar”, finaliza.
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